Se há algo no mundo que incomoda as
pessoas mais do que alguém que vive, bom eu realmente desconheço esse ‘’algo’’
e falo disso com propriedade, já que
desde o dia em que decidi que seria uma protagonista da minha história sofri as
duras penas de passar pela aprovação da critica... Diga-se de passagem, digna de uma grande estreia hollywoodiana, dessas que embora não mereça, provavelmente poderia concorrer ao Oscar, não que isso seja glorificável, provavelmente não é... e
sinceramente não está aqui minha intenção!
Sempre pensei que ninguém tinha o direito de me julgar, hoje eu francamente acho que todo mundo tem esse direito;De falar o que quiser, de assistir a minha vida, de pensar finais para esse ‘’meu filme’’, tirar conclusões daquelas que são nossas próprias impressões sobre um personagem, aquelas coisas subjetivas e que de acordo com a nossa vivência pontuamos.
Todavia, isso não quer dizer absolutamente nada mais do que o
que já foi explanado, o ‘’direito’’ se limita e acaba por aqui, porque sinceramente FIZ! Fiz tudo que queria que pensei que era certo,
que duvidei se era o correto, PAGUEI PRA VER MIL VEZES OU MAIS. Errei , erro e
me permito seguir assim, até mesmo repetindo o mesmo erro, desistindo de buscar
acertar. O meu avesso é mesmo o meu lado ‘’certo’’ , provam-se por seis anos e
12 dias de coração inquieto e exatamente no mesmo lugar, de onde nunca deveria
ter saído.
Não sou hipócrita, tudo que faço mesmo com a rebeldia latente dizendo que não preciso de aprovação, busca alguém que ame meus impulsos, que compreenda meus impropérios, que aplauda minha atuação, acreditando que eu realmente posso ser eu e fazer um grande trabalho me interpretando.
É um intento tímido de deixar uma grande obra, pra ser admirada por mim mesma no final da minha vida.