segunda-feira, 16 de março de 2015

Viver incomoda!

Se há algo no mundo que incomoda as pessoas mais do que alguém que vive, bom eu realmente desconheço esse ‘’algo’’ e  falo disso com propriedade, já que desde o dia em que decidi que seria uma protagonista da minha história sofri as duras penas de passar pela aprovação da critica... Diga-se de passagem, digna de uma grande estreia  hollywoodiana, dessas que embora não mereça, provavelmente poderia concorrer ao Oscar, não que isso seja glorificável, provavelmente não é... e sinceramente não está aqui minha intenção!

       Sempre pensei que ninguém tinha o direito de me julgar, hoje eu francamente acho que todo mundo tem esse direito;De falar o que quiser, de assistir a minha vida, de pensar finais para esse ‘’meu filme’’, tirar conclusões daquelas que são nossas próprias impressões sobre um personagem, aquelas coisas subjetivas e que de acordo com a nossa vivência pontuamos.
Todavia, isso não quer dizer absolutamente nada mais do que o que já foi explanado, o ‘’direito’’ se limita e acaba por aqui,  porque sinceramente FIZ!  Fiz tudo que queria que pensei que era certo, que duvidei se era o correto, PAGUEI PRA VER MIL VEZES OU MAIS. Errei , erro e me permito seguir assim, até mesmo repetindo o mesmo erro, desistindo de buscar acertar. O meu avesso é mesmo o meu lado ‘’certo’’ , provam-se por seis anos e 12 dias de coração inquieto e exatamente no mesmo lugar, de onde nunca deveria ter saído.
Não sou hipócrita, tudo que faço mesmo com a rebeldia latente dizendo que não preciso de aprovação, busca alguém que ame meus impulsos, que compreenda meus impropérios, que aplauda minha atuação, acreditando que eu realmente posso ser eu e fazer um grande trabalho me interpretando. 
É um intento tímido de deixar uma grande obra, pra ser admirada por mim mesma no final da minha vida.

sábado, 8 de março de 2014

Como é que é isso tudo?

Fico me perguntando se é assim mesmo, se algumas pessoas nasceram para precisar de alguém, para sofrer desesperadamente por amores difíceis, se  o tempo vai me amadurecer, ou, se meu destino já foi escrito e sou mero fantoche da minha própria vida.. Sabendo que quase nada disso tem resposta ao certo, sinto agonia, vontade de voltar, outrora, sei  que o futuro é promissor.
 Preciso dar orgulho,. Não consigo me orgulhar.
 Penso que meus erros me trouxeram até aqui, o que eu sou, o que fui até hoje, mas alguém me diz alto e forte que preciso mudar., e eu, continuo sem saber o que é certo ou errado.
Alguém sabe responder se há alguma chance de ser feliz tentando fazer o outro feliz? Se em pleno século XXI as pessoas continuam confundindo amor e amizade, ou então, se continuam emaranhando laços e nós, ou, se sou eu, só eu, a única que não sabe O QUE É O QUE?
Poderia ser simples...Que  pena que não é, mas sei que é isso que faz ser bonito, poético, intenso, VERDADEIRO e principalmente, faz ser meu.

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

MIL

Primeiramente; hora de agradecer as mil views, o número me alegra não por sua representação quantitativa mas pela qualitativa, sei que mil não é muito no mundo dos blogs, ainda mais para um que já não é recém-nascido há um bom tempo (rs) mas porque sei que as pessoas que leem sempre me retornam de forma carinhosa, compreensiva e principalmente atenta ao sentimento que expresso no que escrevo. Segundamente, hahaha (não deu pra perder essa piadinha), sem segundamente, era isso mesmo.
Obrigada, espero por sua opinião e pelos próximos ''mils'' (:

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Um texto que merece ser lido.

Para viver um grande amor

Para viver um grande amor, preciso é muita concentração e muito siso, muita seriedade e pouco riso - para viver um grande amor. 
Para viver um grande amor, mister é ser um homem de uma só mulher; pois ser de muitas, poxa! é de colher... - não tem nenhum valor. 
Para viver um grande amor, primeiro é preciso sagrar-se cavalheiro e ser de sua dama por inteiro - seja lá como for. Há que fazer do corpo uma morada onde clausure-se a mulher amada e postar-se de fora com uma espada - para viver um grande amor.
Para viver um grande amor, vos digo, é preciso atenção como o "velho amigo", que porque é só vos quer sempre consigo para iludir o grande amor. É preciso muitíssimo cuidado com quem quer que não esteja apaixonado, pois quem não está, está sempre preparado pra chatear o grande amor.
Para viver um grande amor, na realidade, há que compenetrar-se da verdade de que não existe amor sem fieldade - para viver um grande amor. Pois quem trai seu amor por vanidade é um desconhecedor da liberdade, dessa imensa, indizível liberdade que traz um só amor.
Para viver um grande amor, il faut além de fiel, ser bem conhecedor de arte culinária e de judô - para viver um grande amor.
Para viver um grande amor perfeito, não basta ser apenas bom sujeito; é preciso também ter muito peito - peito de remador. É preciso olhar sempre a bem-amada como a sua primeira namorada e sua viúva também, amortalhada no seu finado amor.
É muito necessário ter em vista um crédito de rosas no florista - muito mais, muito mais que na modista! - para aprazer ao grande amor. Pois do que o grande amor quer saber mesmo, é de amor, é de amor, de amor a esmo; depois, um tutuzinho com torresmo conta ponto a favor...
Conta ponto saber fazer coisinhas: ovos mexidos, camarões, sopinhas, molhos, strogonoffs - comidinhas para depois do amor. E o que há de melhor que ir pra cozinha e preparar com amor uma galinha com uma rica, e gostosa, farofinha, para o seu grande amor?
Para viver um grande amor é muito, muito importante viver sempre junto e até ser, se possível, um só defunto - pra não morrer de dor. É preciso um cuidado permanente não só com o corpo mas também com a mente, pois qualquer "baixo" seu, a amada sente - e esfria um pouco o amor. Há que ser bem cortês sem cortesia; doce e conciliador sem covardia; saber ganhar dinheiro com poesia - para viver um grande amor.
É preciso saber tomar uísque (com o mau bebedor nunca se arrisque!) e ser impermeável ao diz-que-diz-que - que não quer nada com o amor.
Mas tudo isso não adianta nada, se nesta selva escura e desvairada não se souber achar a bem-amada - para viver um grande amor.
Vinicius de Moraes.

domingo, 7 de julho de 2013

Dos pensamentos que rodam, rodam, rodam... E param no mesmo lugar!

Foi porque sem cerimonia me despi da linha tênue e regular que me limitava e não me permitia transbordar que você resolveu me castigar mas eu te  digo que mais hora menos hora isso iria acontecer, sou irremediável e você bem sabe.
Eu já não tento negar minha dependência e isso já faz tempo porque penso que dos problemas podemos estabelecer basicamente dois grupos: RESOLVÍVEIS E OS MEUS. Eu sei que soa dramático, e é!

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Certo do jeito errado.

  Pra variar, no que se referia a sentimentos: EU NÃO ESTAVA BEM.
Ainda assim, ''dessa vez'' as coisas eram diferentes, ''ele'' gostava de alguém,sentia falta dela, tinha a sensação de não ter esgotado as possibilidades...  ''Ele'' era alguém que precisava de mim e eu não sabia o que fazer, isso porque quando nos conhecemos desenhei mentalmente o perfil dele e esse tipo de afloramento  sentimental não tinha haver com o desenho. Além de tudo isso eu descobri que tinha ciume e não conseguia ser imparcial.
Nos curamos juntos.
(Essa mania de fazer o desenho mental é em relação a tudo, com raras exceções.)
Acontece que foi ''dessa vez'' que eu percebi que nem sempre acerto e que errar não é de todo mal, na verdade me lembro de uma outra vez que havia me deparado com esta conclusão, porém, passa o tempo e a gente esquece de coisas importantes, digo, das realmente importantes. Nessa experiência, dentre outras coisas também descobri e delimitei os espaços do lugar mais seguro que eu poderia ter encontrado, era minha espécie de refugio e era também o único lugar em que eu me sentia leve o suficiente porque me despia de qualquer coisa que pudesse incomodar, ''ele'' se tornou a única pessoa no mundo que pra mim é um lugar.
   De modo geral nós nunca pensamos que hoje pode fazer toda diferença, que talvez esse dia, mesmo vestida com as roupas velhas daquelas de usar em casa  pode ser o mais especial possível mas foi me conhecendo tão desprevenida assim que eu vi um sentimento que eu não conhecia nascer. Eu me habituei a ter a atração como o primeiro passo das minhas relações e isso, não sejamos hipócritas meus queridos, é um habito completamente comum. Essa foi uma situação diferente neste aspecto, me apaixonei por um tipo, não que não me atraísse,longe disso, mas de inicio não conseguia nem encontrar distinção do tipo: ''isso te faz amigo, isso te faz paternal, isso te faz um homem...'', era tudo e as vezes parecia até; nada. Um verdadeiro CAOS sentimental.
  Acontece que sempre é na hora do caos que eu consigo pensar e reorganizar as coisas, acho que isso acontece meio que por necessidade já que elas estão todas esparramadas de modo que não há outra possibilidade exceto achar um lugar para guarda-las ou para me esconder. Com ele foi assim, primeiro ele foi meu esconderijo e depois o lugar onde me organizei.
Ele se apaixonou por mim.
Eu por ele.
Não vivemos felizes para sempre.
 Soa confuso mas é exatamente assim.

sábado, 30 de março de 2013

A dor e a delícia de se descobrir.

    Hoje eu entendo o que ele disse sobre a saudade da rotina, não que eu não entendesse antes, mas hoje faz o maior sentido que poderia fazer.
   Tenho me sentido como se tivesse me afastado pra me conhecer um pouco, me reinventar e parece que quando cheguei o que eu descobri de verdade foi que;eu sou, sempre fui e mesmo que mudando constantemente eu vou continuar sendo e eu gostei de saber isso, bem no fundo eu gosto mesmo das intensidades sentimentais que tenho, das vontades loucas, dos erros que cometo, bem como diria Caetano Veloso '' Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é... Não em olhe como se a polícia andasse atras de mim. Cale a boca e não cale na boca notícia ruim''
As minhas opiniões eu posso mudar todos os dias se eu quiser porque percebi que o errado não é mudar de ideia mas sim tomar atitudes que a contradigam o que eu penso, ou então permanecer estático. Eu quero sim saber o POR QUÊ?





São estranhos os caminhos por quais a vida insiste em nos levar, na verdade caminhos que somos nós quem insistimos em seguir e colocar a culpa no destino. Quem sabe amanhã ...